O Bruno e a Katie em Paris
Fico sempre com o coração nas mãos quando o meu filhote vai para a Alemanha.
Hoje é mais um desses dias. Tenho um nó no estomâgo, um aperto tão grande no peito que parece que me falta alguma coisa.
Não é por ser o mais novo é mais o pânico que apanhei desde o 11 de Setembro, esse dia tão fatal e trágico para milhares de pessoas, e agora mal me falam em viagens de avião fico assim.
Em pânico, por pensar e ser possuída por pensamentos tão dramáticos como a morte.
E sem o meu filho meu Deus, é que nem quero pensar em viver.
Fico a pensar no que as pessoas devem sentir ao saberem ou ao perceberem que o avião vai cair. Que a morte está iminente.
O pânico antes da morte.
è isso que sinto qundo o meu filho vai viajar. Ele todo feliz porque vai ter com a Katie a namorada, e eu a morrer por dentro num sofrimento atroz. Até ele chegar e me ligar a dizer: "Cheguei maezinha gorda"
E à noite dou comigo a imagunar todo este pânico que me tira o sono e então aí rezo a Deus e à Nossa Senhora de Fátima por ele.
Nestas alturas todos nos lembramos de apelar a alguém superior.
E que os meus entes falecidos olhem por ele também.
Que Deus acompanhe o meu filhote, que amo com loucura.
Rezo por ele e por todos que o acompanham na viagem.